CANÇÃO
Klaus Oppermann
        Hoje venho dizer-te que nevou
        no rosto familiar que te esperava.
        Não é nada, meu amor, foi um pássaro,
        a casca do tempo que caiu,
        uma lágrima, um barco, uma palavra.
        Foi apenas mais um dia que passou
        entre arcos e arcos de solidão;
        a curva dos teus olhos que se fechou,
        uma gota de orvalho, uma só gota,
        secretamente morta na tua mão.
        Eugénio de Andrade, As Palavras Interditas
13 Comments:
Belíssimo poema... =)
Bom resto de semana... Passarei por aqui novamente assim que puder...
Beijinho
Eugénio!
Boa imagem - Eli de férias? :(
Bjs.
Belo poema com neve e tudo. E por falar em neve, olha as minhas montanhas! Bjs.
http://adrao.blogs.sapo.pt/
Belíssimo post! Parabéns:) beijos*****
Amiga, que maravilha escolhestes, a foto então, poética e terna. Tudo magnífico como sempre. Teu dia hoje será lindo, com frescor de outono, abençoado e terás muita paz e luz no coração, isso te desejo. Obrigada pelo carinho, moras no meu coração. Beijos. Te amo, doce amiga.
Eugénio sempre!
Lindo este poema... até esquecemos que já é Primavera!
Tudo perfeito T....
como Tu sabes fazer...
beijo. e obrigado.
Uau... um dos mais belos que já li por aqui, principalmente pelo final grandioso. Adorei. Beijo grandão T.
quantas gotas de orvalho
de lágrimas
secretamente
mortas na nossa mão fechada...
um beijo
Trouxe flores com gotinhas de orvalho, colhí-as no meu jardim para alegrarem teu dia. Beijos e meu amor. Moras no meu coração.
Rendido.
Ao poeta. Ao fotógrafo. A Tecum.
BJ. JP-
*
Olá, Eli
A poema é linda...
e a foto tabém.
Beijos.
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