QUERIA QUE ME ACOMPANHASSES



Freight Car at Truro
Edward Hopper



      Queria que me acompanhasses
      vida fora
      como uma vela
      que me descobrisse o mundo
      mas situo-me no lado incerto
      onde bate o vento
      e só te posso ensinar
      nomes de árvores
      cujo fruto se colhe numa próxima estação
      por onde os comboios estendem
      silvos aflitos.


      Ana Paula Inácio, Poetas sem qualidades



16 Comments:

Blogger wind said...

Bonito, mas triste. Muito bela a tela:) beijos*****

9:14 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

sonhei com o Expresso do Oriente, viajei em via reduzida

c peres feio

11:28 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

Eu gostaria que o vento levasse minha vela para o mais distante lugar de onde eu pudesse ver bem de perto.

Obrigada pelo Saramago

12:15 da manhã  
Anonymous Anónimo said...

Sempre coisas lindas há para se ler por aqui. Toda vinda ao seu cantinho é produtiva! Beijo.

12:18 da manhã  
Anonymous Anónimo said...

Um poema de muita sensibilidade, uma imagem perfeita. O clima aqui é tão acolhedor que dá vontade de ir ficando... Beijo e obrigada pela boa companhia que me fazes lá no blog. Adelaide

1:25 da manhã  
Anonymous Anónimo said...

Belo é o seu espaço e bela a sua sensibilidade que me emociona. Obrigado pela visita. Um beijo deslizante

3:54 da manhã  
Anonymous Anónimo said...

Tão belo, Tecum!
Beijo

8:42 da manhã  
Anonymous Anónimo said...

Sensível. Belíssimo.
Beijo. JP-

9:07 da manhã  
Anonymous Anónimo said...

Tecum, gostei da sensibilidade do poema, da incerteza batida pelo vento, dos ensinamentos sobre a natureza. Agradeço-te o carinho do presente, "Sonho", partimos, vamos, somos. Que teu final de semana seja azul, da cor do céu, da cor da flor, da cor do amor, da cor que mais amo. Te admiro, doce amiga, beijos.

10:48 da manhã  
Blogger hfm said...

Gostei muito deste "lado onde bate o vento" e de todas as imagens que captei, tal como as palavras que capto quando olho alguns quadros de Hopper

2:48 da tarde  
Blogger @Memorex said...

Olá T. Espero que esteja tudo bem ctg, vim assim q pude ao ler o teu comment no meu cantinho "assombrado".
Tenho a trela acorrentada até ao pescoço, visto q continuo n ter net!
Aproveitei uma escapadinha aqui no clube (dos meus pais) pra te escrever.

Gostei do poema :)
Bjokitas e Bom Fim de Semana :)

3:34 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

Lindo, um pouco triste, parece que já tive este mesmo sentimento. Queria poder ouvir... vc bem sabe que adoro né? rs.. beijo grande. Ps: estava com saudades, mas as aulas começaram, então deves imaginar né? BJ.

8:20 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

Descarrilou! Que chatice. Se calhar nem o telégrafo ficou! Mas a vida é assim. Feliz de quem tiver fruta para colher. Esta é a única parte boa. Bjs.

11:00 da manhã  
Blogger Unknown said...

Dorido, este poema... muito dorido.
A edição está um 'brinco'.
Bjs

10:52 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

Que belo!
Que inspira tristeza!
E pisa o meu coração!
Jinhos da estrelinha

7:20 da tarde  
Blogger RPM said...

Encontrei este blogue depois de procurar um poema e dei de caras com este poema da minha amiga Ana Paula Inácio, que lhe chamo Mamã.

Ela tem uma sensibilidade imensa e tem os seguintes livros editados:

- As Vinhas do Meu Pai, Quasi Edições, 2000 - Poesia
- Os Invisíveis, Quasi Edições, 2004 - Contos
- Vago Pressentimento Azul Por Cima, Poesia

apenas posso dizer, leiam...é tudo lindo...é a minha 'mamã'

agradeço por ela....

RPM

7:54 da tarde  

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