DA FERIDA
      Regresso, depois da litania,
      à contemplação sem voz.
      A memória da música é
      amarga, quando estou só.
      Os quartetos de Beethoven
      arrancam-me uma parte
      do corpo em substância.
      Ferida, terei de ir ainda
      à cidade dia a dia.
      Fiama Hasse Pais Brandão, As Fábulas
14 Comments:
Um nó de sufoco nesta plangência bela, sofrida, contida - magnificamente ilustrada.
lindo! bjs
Tão poeticamente belo:) beijos*****
Este teu recanto é uma maravilha para a Alma.
Beijinhos,
Tão belo e cantante.
Palavras que calam fundo na alma, uma dor que não cessa. Linda fotografia, emoldura com maestria as palavras que escrevestes. Que teu dia seja feliz, com doces recordações e muita alegria de viver. Te admiro, querida amiga. Beijos.
Oi, cheguei aqui, rss.... muito bom seu cantinho, tem uma imagem linda lá em cima. Beijos!
fomos colegas de liceu e de turma e relembro a Fiama, muito direita, postura de bailarina, sempre com um meio sorriso e uns olhos negros brilhantes e observadores...
Que bem me sabe ler a sua poesia.
o teu canto também encerra muitos mistérios...Palavras, para quê?
Um abraço
Isso faz em mim o Noturno nº2 de Chopin. Fico com um nó tão difícil de desatar que tenho que cortá-lo e então, vai um pedaço de mim junto...
Depois de ler coisas tão bonitas a propósito de um lindíssimo post, fiquei sem palavras.
Beijo, amiga.
Tão triste e tão belo!
Bolas!
Consegues sempre que as fotos fiquem perfeitas!
Sortuda! =)
Beijinhos da moranguinha...ops* estrelinha he he
Desde nascemos, já sentimos a FERIDA, porque há muitos pessoas quando nascem, nao querem a viver ate velho, por exemplo, nao queria nascer mas ja estou aqui...
beijos
Enviar um comentário
<< Home