AMORES EU TENHO
Zé Manel - na Galeria Lino António - E.S.A. António Arroio
        Responde, filha, formosa filha:
        porque tardaste na fonte fria
        Amores eu tenho!
        Filha, formosa filha, responde:
        porque tardaste na fria fonte
        Amores eu tenho!
        - Tardei, minha mãe, na fonte fria,
        Cervos do monte a água volviam.
        Amores eu tenho!
        Tardei, minha mãe, na fria fonte;
        Volviam a água cervos do monte.
        Amores eu tenho!
        - Que escondes,filha, por teu amigo?
        cervos do monte não volvem o rio.
        Amores eu tenho!
        Por teu amado, filha, que escondes?
        o mar não volvem cervos do monte.
        Amores eu tenho!
        Natália Correia, in A Defesa do Poeta
Armando, Lídia, Lúcio, Pedro,
sem a vossa colaboração, não teria conseguido...
Quatro beijinhos - mui sorridentes :-)****
sem a vossa colaboração, não teria conseguido...
Quatro beijinhos - mui sorridentes :-)****
-"Amores eu tenho" - Natália Correia - Amália Rodrigues
Agora em http://tecum.multiply.com -
16 Comments:
Gostei mesmo do azulão, rss...
Lindooooooooooooooo de morrer:) Amália, Natália, boa dupla:) Imagem muito bem apanhada:-) beijos*****
imaginei um coração sem amor - seco!
bom post bj cpfeio
Amores eu tenho, que maravilha de presente, querida amiga. Adoro vir aqui para entreter minha alma com tua sensibilidade e ternura. Minha doce amiga, que teu final de semana seja repleto de amor e muitas flores para te alegrar. Beijos.
Liiiiindo, Eli!
Beijinho grande do
Rubem, o sem blog :-)
Por que cantamos
Se cada hora
vén coa súa morte
se o tempo é unha cafurna de ladróns
os aires xa non son os bos aires
a vida non é máis que un branco móbil
vostede perguntará por que cantamos
se os nosos afoutos fican sen apreixo
a patria mórrenos da tristura
e o corazón do home desfaise en cachiños
denantes aínda que estoupe a vergonza
vostede perguntará por que cantamos
se estamos lonxe coma un horizonte
se aló quedaron árbores e ceo
se cada noite é sempre algunha ausencia
e cada acordar un desencontro
vostede perguntará por que cantamos
cantamos porque o río soa
e cando soa o río
soa o río
cantamos porque o cruento non ten nome
e en troques ten nome o seu destino
cantamos polo neno e porque todo
e porque algún futuro e porque o povo
cantamos porque os sobrevivintes
e os nosos mortos queren que cantemos
cantamos porque o berro non é dabondo
e non é dabondo o pranto nin a boura
cantamos porque cremos na xente
e porque bateremos á derrota
cantamos porque o sol nos recoñece
e porque o agro arrecende a primavera
e porque nese talo naquel froito
cada pergunta ten a súa resposta
cantamos porque chove no rego
e somos militantes da vida
e porque non podemos nin queremos
deixar que esta canción torne en cinsa.
Mario Benedetti
Um saúdo desde Compostela - Galiza.
Beso.
Alexandro Castro
Nãoconhecia nem o poema nem a poeta. Gostei muito, especialmente no audio!
Beijos minha querida. E uma ótima semana.
Delícia de ouvir!!!!!
Puxa, musiquinha gostosa de sentir neste sábado parado e nublado.
Adorei. Grande beijo e ótima tarde de domingo.
Que agradável à vista!
Lindo desenho que o Zé Manel fez!
Beijinho da C.
Ps-Grata! (por causa da 6ªF passada)
Trouxe uma flor e meu desejo para que tenhas um lindo entardecer, com lindo pôr-do-sol. Ouvindo novamente a canção que tanto gostei. Beijos doce amiga.
Da ARCO a TEXERE,arte contínua. Excelentes posts.
Zé Manel - óptima leitura de Natália. Natália exímia - adaptando cantigas medievais. Supremo - o dueto com Amália. A.C.S.
que bom re-ouvir sempre este dueto!
:) obrigada.
Ai, que maravilha, amiga!
Beijos muitos daqui, onde ainda é domingo.;)
que delicia o que acabei de ouvir:::)) muito grata por estes minutos de excelentes interpretações.
xi
maria de são pedro
Calo-me, para ouvir melhor.
Junto-me à M e digo obrigada.
Beijo grande.
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