Quis ver o rosto do nada
      Quis ver o rosto do nada
      quando olhei
      para ver quem me seguia
      ou seguiria
      enquanto não olhasse
      a sombra indecifrada
      desta não sei se selva
      ou estrada
      ou talvez praia
      ou destino perdido no caminho.
      Helder Macedo, Viagem de Inverno
11 Comments:
Enigmática fotografia para uns versos que não conhecia de um autor de quem também pouco conheço.
Ausente durante uns dias, felicito-a pelos postes da «série Lídia».Desconhecia os fabulosos versos da Natália Correia.
Muito obrigado.
Bjos. JP-
Mas Lídia pede o poeta
vem sentar-te comigo
à beira-rio
à beira, à beira de quê?
J.T. Mendonça
*
Confesso que não conhecia este poeta. Algo enigmático o poema, tal como a foto que está linda:) beijos*****
Belo post mas a imagem suplanta tudo... e que quadro não daria!
Como sempre tenho dito, as nossas escolhas definem-nos, o gosto educa-se, o prazer de aqui passar toca qualquer sensibilidade.
Beijinhos.
Faço parte do rol dos que não conheciam este poeta. A imagem?! - é de artista.
Beijinhos.
Destino perdido no caminho? Sabe que eu gostaria de encontrar o meu? Ou seria egoísmo pegá-lo do nada e conhecê-lo? Não. Prefiro viver sem saber de nada. Beijão e boa noite.
Bonito conjunto, como sempre! Aqui era dantes o meu claustro de paz e de silêncio, está-se tão bem... Agora passo mais depressa, que remédio!, e a horas tardias. Mas sinto o mesmo.
Também gostei muitíssimo da "série Lídia" :)
Beijos e saudades.
hfm disse tudo!A.Cunha e Sá
tão belo, eli!
Uma vez mais perfeita a união poema/imagem. Esta última misteriosamente bela. Beijos do lado de cá
Tem graça, na fotografia vejo uma mulher com um vestido dourado correndo, os braços para trás, as pernas em movimento.
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