ESTENDAIS
      Mas são os estendais, à janela
      agitados pelo vento nas abertas da chuva
      que nos trazem a urgência e a constância
      dos corpos, nas mangas pendentes
      de camisas, camisolas ou na roupa
      interior, última margem dos íntimos rios,
      onde os poliesteres aboliram os felpos, os linhos
      as cambraias. Só a cor branca dos lençóis teima
      lá no alto, a abrir velas ao desejo do sol
      Inês Lourenço, daqui
9 Comments:
Não conheço Inês Lourenço.Link a consultar já de seguida. Obrigado.
Gostei da fotografia.
Bjos. JP-
Como é belo!
Obrigada por dares a conhecer. Gostei.
Para além do mais gostei deste olhar sobre a velha Lisboa.
Beijinho.
Desconhecia esta poetisa e gostei:) Bela foto. beijos*****
Assim como o poliester aboliu a delicadeza do linho, os tempos modernos estão apagando a memória do ser humano. Uma pena. Mas o poema é delicadíssimo e a foto uma preciosidade.
Querida, muitos beijos. E obrigada pelo carinho. Sempre.
Após ausência forçada (pc avariado) estou de volta... =) Eheh.. agora já posso comentar!
Muitos beijinhos
*****
P.S: Bom Ano! =)
sem Lisboa...não há fotógrafos! Lisboa, a tentação.
adequados versos, pendurados na corda da roupa.
bom 2006 - assina, PassarinhoPSM
http://podiamsermais.weblog.com.pt/
carlos p f
gostei muito. conjunto poema/foto perfeito :) tudo de bom para este ano de 2006. bjs
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