Botella al mar



3 de outubro de 2005



Pongo estos seis versos en mi botella al mar
con el secreto designio de que algún día
llegue a una playa casi desierta
y un niño la encuentre y la destape
y en lugar de versos extraiga piedritas
y socorros y alertas y caracoles.


Mario Benedetti



12 Comments:

Anonymous Anónimo said...

En la tradición literaria catalana no faltan autores que, a pesar de cantar las bondades del mar, alertan sobre sus peligros. Así, el poeta medieval Ausias March, en un conocidísimo poema nos dice del mar con relación a los vientos...

Veles e vents han mos desigs complir
faent camins dubtosos per la mar.
Mestre i ponent contra d’ells veig armar;
xaloc, llevant, los deuen subvenir
ab llurs amics lo grec e lo mitjorn,
fent humils precs al vent tremuntanal
que en son bufar los sia parcial
e que tots cinc complesquen mon retorn.

Ausiàs March

10:58 da manhã  
Anonymous Anónimo said...

Que se passa com o sistema de comentários? Este é o 4º texto que escrevo, a propósito (ou despropósito) de

Nunca vi esta cantiga de amigo em blogues pareceu-me justo colocar Meendinho agora

Sedia-m’eu na ermida de sam Simion
E cercarom-mi as ondas, que grandes som:
eu atendend'o meu amigo!
eu atendend'o meu amigo!

Estando na ermida ant’o altar,
Cercarom-mi as ondas grandes do mar:
eu atendend'o meu amigo!
eu atendend'o meu amigo!

E cercarom-mi as ondas, que grandes som,
Nom ei [i] barqueiro, nem sei remar:
eu atendend'o meu amigo!
eu atendend'o meu amigo!

E cercarom-mi as ondas do alto mar,
Nom ei [i] barqueiro, nem sei remar:
eu atendend'o meu amigo!
eu atendend'o meu amigo!

Nom ei i barqueiro, nem remador,
Morrerei [eu] fremosa no mar maior:
eu atendend'o meu amigo!
eu atendend'o meu amigo!

Nome i [i] barqueiro, nem sei remar
Morrerei eu fremosa no alto mar.
eu atendend'o meu amigo!
eu atendend'o meu amigo!


Boa ideia passar a ter comentários abertos. Bem mais fácil e inetractivo. Há muito venho a este espaço quotidianamente.

Abraço.
A.Cunha e sá

4:53 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

De tantas vezes falhada a minha intenção de deixar o escrito e tudo a desaparecer quando clicava, precipitei-me e resultou ininteligível no final do 1º período. Foi a poesia de Ausiàs March que me provocou...

Obrigada, T.

4:59 da tarde  
Blogger Unknown said...

Para dizer que escolheste um belo poema para uma também bela foto e dar-te um abraço.

7:18 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

interactivo.

Desculpe.

7:31 da tarde  
Blogger wind said...

Belo poema para bela foto:) beijos*****

8:06 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

Blog de qualidade intelectual e estética. Obrigada. Caí cá por acaso.

:)

8:25 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

T., que linda mensagem tem as palavras deste poema que tem um desejo de Poeta não menos lindo. Beijinhos.

9:35 da tarde  
Blogger tsiwari said...

pronto..o wind falou primeiro.

concordo.


aplaudo!

11:04 da tarde  
Blogger Fata Morgana said...

T., é-me impossível comentar aqui apenas ESTE post, porque estive a ler/ver todos até ao fundo desta página!
Este cantinho de introspecção continua fabuloso e é muito bom poder dizer-to sempre que aqui passar - e vão ser muitas as vezes, porque este ano tenho um horário muito bom.
Um beijo de Parabéns!

1:23 da manhã  
Anonymous Anónimo said...

Ôxe. Comentei aqui ontem cedinho e sumiu.
Disseque bem queria quechegasseuma botelladessapra mim...:)

Beijos, de novo, de plantão.

4:15 da manhã  
Anonymous Anónimo said...

G., obrigada, mais uma vez. Sei tão pouco da vossa poesia! E não, não encontrei o dicionário (ainda!).

A.C.S., gosto muitíssimo desta cantiga de amigo. Foi um excelente contributo, o seu. Abusando: não quererá sugerir também uma imagem? :-))
também pela Márcia e por alguns emails recebidos, fiquei a saber que houve dificuldades em comentar. Especialmente grata pela perseverança.

Cecília, amiga, sabes como a tua opinião me é importante, não sabes?

Wind, a quotidiana palavra incentivadora desde a primeira hora...

pedra, quanta gentileza! Grata.

TsiWari, o som do seu aplauso foi-me gratificante. Quando recomeça o blog?

FataMorgana, minha querida amiga de outras eras (ouvir aqui sonora gargalhada)e que conheci graças a Rudi- há que o recordar!-, tão bom poder ver-te de novo com mais regularidade. Não ainda a que gostaria...

Maria do Céu Costa, começo a habituar-me às tuas poéticas apreciações...;-)

Márcia, não sei o que se terá passado. Esta coisa da net encerra para mim insondáveis mistérios, como sabe. Obrigada por ter insistido. É tão bom vê-la por aqui! Parafraseando-a: beijo daqui, onde chove copiosamente. Bendita chuva!

7:58 da manhã  

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