Canção de viagem no rio Chikuma
daqui
Ontem foi outra vez assim,
Também hoje será assim,
Para quê tanta agitação nesta vida,
Sempre ansiosos pelo dia de amanhã?
Muitas vezes desci ao vale
Onde se detém o sonho do crescimento e do declínio
E vi as ondas do rio hesitantes,
Água cheia de areia que enrola e regressa.
Ah! A velha mansão - que diz ela?
A ondulação na margem - o que responde?
Em silêncio pensa no tempo que passou,
Cem anos como se fosse ontem.
Os salgueiros do Rio Chikuma crescem frágeis:
A Primavera frívola, a água afastando-se.
Sozinho vagueio entre as rochas.
E a esta margem prendo os meus cuidados.
Shimazaki Tóson. Trad.: José Alberto Oliveira
Beijo de parabéns, Ricardo.
Promessa: para o ano, já escrevo o texto no original ;-)
Em tempos de vacas magras, as prendas possíveis:
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